quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Saiba mais sobre o mestre Golias

Nascido no dia 4 de maio de 1929 em São Carlos, no interior de São Paulo, o humorista sempre viu em sua profissão uma missão. Nas poucas entrevistas que concedeu, ele comparava o bom comediante ao carteiro: "Ambos têm a missão de caprichar na entrega e gostar do que fazem, caso contrário não têm futuro".Antes de estrear no rádio, o humorista, filho do marceneiro Arlindo Golias, fez de tudo um pouco. Foi ajudante de alfaiate, funileiro, fabricante de presépios, agente de seguros e até aqualouco. Na Rádio Nacional ele foi descoberto por Manoel de Nóbrega --que, impressionado com seu talento, resolveu contratá-lo para atuar também na TV.Nos anos 50, foi uma das estrelas do programa humorístico "Praça da Alegria", na antiga TV Paulista (atual Globo). Pacífico, seu primeiro personagem na TV, ficou famoso pelo bordão "ô Cride". Com o sucesso na TV, o comediante foi convidado para estrelar no cinema. Sua primeira participação na telona foi no filme "Um Marido Barra Limpa", de Luís Sérgio Person, em 1957. Golias também contracenou com grandes nomes do humor da época, como Grande Otelo e Ankito, em "Os Cosmonautas", "Tudo Legal" e "Os Três Cangaceiros", entre outros.Em 67, Golias levou para a televisão seu personagem Bronco, que já fazia sucesso no cinema. Ele estreou no humorístico "A Família Trapo", da TV Record, ao lado de Otelo Zeloni, Renata Fronzi, Cidinha Campos, Ricardo Corte Real e Jô Soares. O programa foi ar até 1971.Desde junho de 1990, Golias, com mais de 50 anos de carreira, integrava o elenco fixo do SBT. Ele era uma das atrações do humorístico "A Praça é Nossa", comandado por Carlos Alberto de Nóbrega --filho de Manoel.No programa, ele vivia personagens como Pacífico, Bronco e Professor Bartolomeu, entre outros. Recentemente trabalhou na "Escolinha do Golias", ao lado da grande amiga Nair Belo. Nos últimos meses, ele podia ser visto também no seriado "Meu Cunhado", ao lado de Moacyr Franco, interpretando Bronco mais uma vez.Casado com Lúcia Golias, 63, o comediante teve somente uma filha, Paula, 38.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Atualização de imagens do Mestre Golias

Na escolinha como Pacífico
Também como Pacífico na ''Praça é nossa''
Em um de seus primeiros trabalhos como humorista

Mais uma vez, o atrapalhado Pacífico
Bom, essa foi a primeira atualização do blog, curta, claro, mas ano que vem, teremos mais conteúdo, mais fotos, textos, e tudo sobre o mestre Golias!
Até 2009!







quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eterno Golias, o gênio



Ronald Golias (São Carlos, 4 de maio de 1929São Paulo, 27 de setembro de 2005) foi um comediante brasileiro, um dos pioneiros da televisão brasileira.
Golias viera de família humilde. Seu pai - Arlindo Golias, fora fã do artista Ronald Colman, por isso o nome Ronald. Todavia, na hora do batismo de Golias, o padre implicou porque o nome não tinha vínculos com bílbia, então decidiu-se colocar o nome José Ronald Golias.
Ronald Golias começou sua carreira artística nos anos quarenta participando de um grupo de acrobacias aquáticas, o Aqualoucos. Antes disso chegou a trabalhar como alfaiate e funileiro.
Nos anos cinqüenta,incentivado por seu amigo aqualouco Vicente Fiori, Golias ingressou no rádio onde conheceu Manoel da Nóbrega (pai de Carlos Alberto de Nóbrega) que logo a seguir o convidou para trabalhar no humorístico televisivo " A Praça da Alegria", na TV Paulista - Canal 5, em 1953. Pacífico, seu primeiro personagem marcante da televisão, apareceu em 1956 e tornou famoso o bordão "ô Cride fala pra mãe", que foi citado em música do grupo brasileiro de Rock Titãs dos anos 80. Esse bordão remete a cidade natal de Golias, São Carlos, pois o original era "ô Cride fala pra mãe que eu vou lá no Grêmio", (Grêmio Recreativo e Cultural Flôr de Maio), que é um clube social da comunidade negra da cidade.
No cinema, estreou em 1957, com a comédia "Um Marido Barra Limpa", de Luís Sérgio Person. Em 1959, participou de chanchadas, como "Os Três Cangaceiros", onde contracenou ao lado de Ankito e Grande Otelo. Também fez os filmes: O Dono da Bola e Golias Contra o Homem das Bolinhas . Sempre muito popular a ponto de, após apelidar Silvio Santos com a alcunha de Peru, na década de 1950, o apresentador ficou conhecido como "o peru que fala" quando trabalhava em espetáculos de artistas ligados a Manuel da Nóbrega com a charanga do Baú da Felicidade.
Em 1967, apresentou na televisão seu personagem Bronco, que já fazia sucesso no cinema. Carlos Bronco Dinossauro estreou no humorístico "Família Trapo", da TV Record - Canal 7, de São Paulo, atual Rede Record,onde contracenava com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni e acabou se transformando no personagem mais divertido e popular do seriado. Teve uma filha chamada Paula, que o nome foi dado para homenagear Paulo Machado de Carvalho.
Silvio Santos sempre foi um grande fã de Ronald Golias. Ao lado do animador, Golias participou do programa A volta ao mundo em 80 perguntas, numa fase em que relançou sua carreira na televisão, depois de ter se afastado alguns anos para cuidar de suas fazendas. Nessa época, com o apoio de Silvio Santos ele criou novos tipos que aparecerem em quadros no programa dominical do apresentador e que ficariam igualmente famosos: o velhote Bartolomeu Guimarães, Isolda e o Profeta.
Ao todo, a carreira de Golias é muito extensa. Conta-se em mais de cinqüenta anos de atuações em televisão, apesar de apenas dez filmes. Trabalhou nas quatro principais emissoras de TV do Brasil: Rede Globo no programa Superbronco, com Liza Vieira; atual Rede Record na Família Trapo; Rede Bandeirantes no programa Bronco; e no SBT, em A Praça é Nossa, SBT Palace Hotel, Escolinha do Golias e Meu Cunhado. Na emissora atuou também em especiais ao lado de Maria Tereza e Hebe Camargo. Na Rede Globo, em 2000, ao lado de Renato Aragão viveu um funcionário de hotel no especial humorístico sobre os 50 anos da televisão brasileira.
Nos anos recentes podia ser visto na emissora de Sílvio Santos, o SBT, em programas como "A Praça é Nossa", onde interpretava Pacífico, Profeta, Bartolomeu Guimarães e Isolda e no programa "Meu Cunhado", humorístico que ressuscitou seu personagem mais famoso, o Bronco, contracenando com Moacyr Franco, que era um de seus melhores amigos na TV desde que começaram a carreira.
Faleceu vítima de infecção generalizada proveniente de infecção pulmonar, no Hospital São Luís na capital paulista, onde se encontrava internado desde o dia 8 de setembro de 2005. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.
Golias não gostava de ser chamado de sãocarlense, ele se intitulava carlopolitano, que é o gentílico latino de quem nasce em São Carlos.[carece de fontes?]
A partir de 2007, o SBT passou a retransmitir a Escolinha do Golias com muito sucesso.Apoiado nesse sucesso do programa, a TV Bandeirantes também decidiu repassar o programa Bronco no mesmo ano.

[editar] Homenagem
Em 16 de setembro de 2007 a prefeitura de São Carlos inaugurou a praça Ronald Golias em homenagem ao humorista no bairro de cidade Aracy, e também está criando o Museu Ronald Golias na rua Geminiano Costa, 401 (na casa onde Golias residiu).
A cidade paulistana de Serra Negra o homenageia com sua estátua sentada em um banco da praça em frente à prefeitura da mesma cidade.

[editar] Filmografia
1969 - Agnaldo, Perigo à Vista (de Reynaldo Paes de Barros)
1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas (de Victor Lima)
1962 - Os Cosmonautas (de Victor Lima)
1961 - O Dono da Bola (de J.B. Tanko)
1961 - O Homem Que Roubou a Copa do Mundo (de Victor Lima)
1960 - Tudo Legal (de Victor Lima)
1959 - Os Três Cangaceiros (de Victor Lima)
1958 - Vou Te Contá (de Alfredo Palácios)
1957 - Um Marido Barra-Limpa (de Renato Grechi) .